sexta-feira, 25 de março de 2011

Fotos de um inverno comprido na Universidade

Hoje, sexta-feira, para amenizar os ânimos que andam meio a flor da pele nesses tempos, resolvi postar de leve.
Uma sessão fotográfica do último inverno, antes de eu dar uma pausa bruta de 5 semanas por causa de uma viagem ao Sudeste Asiático (que por falar nisso, me salvou desse inverno animal).

Apresento a vocês a universidade em que eu estudo: Korea University of Technology and Education (em coreano: 한국기술교육대학교). Como eu sou um cara insatisfeito desde nascença, não vou falar nada dela, senão eu vou soltar MUITA merda no ventilador. Então, se contentem com as fotos.

Vale lembrar que a universidade está localizada no melhor lugar do mundo: o meio do nada, quase que literalmente. Aos que não conhecem, a chamada KUT se localiza em Cheonan (천안), uma cidade pequenina, porém bastante industrializada, cerca de 150 kilômetros de distância da minha amada Seul. Está perto de um dos lugares mais conhecidos dos coreanos que lembram da Guerra e dos GIs: Pyeongtaek (평택). Mas mesmo assim, depois de chegar na estação de trem da cidade, não é possível ter noção de onde se encontra a universidade. Isto porque a pessoa tem que pegar um ônibus público que demora nada mais, nada menos, que QUARENTA MINUTOS para chegar até o destino final (a universidade). Pense num lugar longe. Na verdade, pega-se o ônibus que vai para uma vila (sim, pelo menos é esse a tradução) perto da cidade. Então, durante as minhas idas, é muito divertido ver o matão, plantação de arroz, mini-vilas que me lembra os anos 60 da Coreia. É imensa a disparidade econômica entre essas micro-vilas e Seul, por exemplo. Até podemos comparar com Cheonan. Mas enfim...

aí está:

(De Seul à Cheonan, via metrô)

Como eu vivo em Seul, esse é o caminho que eu faço, pelo menos, uma vez por semana. Apesar de o trajeto demorar DUAS HORAS, é aguentável. Ainda mais depois de 3 semestres fazendo isso, praticamente. 괜찮아! ^^

(Baldeando pelo metrô)

A estação de Geumjeong, onde eu troco da linha 4 para a linha 1. Essa portinha é boa para os coreanos bêbados, que adoram morrer nas linhas do metrô! :P

(Lugar na Universidade para falar inglês)

Aí está o campão principal, que só é "menos feio" durante o verão. Durante o inverno, fica coberto de neve OU com a grama seca. Ao fundo, o GEC, onde eu trabalhei forçando os coreanos a falarem inglês comigo - nem precisa comentar que era uma situação PENOSA.

(Administração da Universidade)

(Lugar para comprar livros, banco, coffee shop, salão de cabelo, restaurante, etc)

(Onde a coreanada fuma - ao fundo, o restaurante universitário)

(본부관 - Administração)

(A entrada principal da universidade)

A entrada principal da universidade é bem simples, nada ao estilo grego como o da Kyunghee ou monumental como o da Seoul National.


(Shuttle bus)

Se eu tenho sorte, eu consigo pegar esse ônibus DE GRAÇA que vai da universidade e deixa a galera nas cidades de Cheonan e Cheongju.

(1관)

Um dos prédios que a galera aprende alguma coisa na vida. Só tive 3 aulas de coreano neste aí. O resto, foi só no 3관 e 4관.

(Avenida principal)

Ninguém na pista... também, quem manda ir pra universidade no dia 31 de Dezembro! Só meu orientador mesmo pra fazer uma besteira dessa (meu e dos outros coreanos de engenharia que não tem vida própria)


(Entrada)

O que há nos arredores da universidade: alguns apartamentos para estudantes morarem, montanhas para serem escaladas pelos tiozinhos e ... só isso, mesmo.

(Mario World)

Essas plantas já foram jardinadas para imitar o Super Mario. E com neve, ficam mais bonitinhas ainda! :)

(Welcome)

Sim, esse é o mega-portão que recepciona os felicitados que entram na universidade. Baita de um portão, hein... vergonha nacional, frente à outros aqui na Coreia! :D

(Recepcionando)

Taí... até eu, quando cheguei primeira vez na universidade, não percebi que essa era a entrada da universidade! o.O

(Parada de ônibus)

Aí, do outro lado da universidade. E uma menina passando um frio animal só pra mostrar as pernas de chopstick! :)

(7 Eleven)

Acho que um dos centros culturais aqui do lado da universidade, o 7 Eleven, Buy the Way e 김밥천국 fazem "mó sucesso"! Tristeza isso, viu! :S

(Rua principal na frente da uni)

Negócio movimentado...

(Mais do mesmo)

(Arroz, arroz e arroz)

Isso é o que se vê atrás da parada de ônibus: plantações de arroz. Ficou feliz onde eu estudo? Por isso que a galera aqui ganha tanto prêmio de estudos... não tem nenhuma diversão aqui! :D

(Apts)

Uns apartamentos do lado da parada de ônibus... só pra falar que não é tudo arroz!

(Arroz 2x)

Arroooooooooooizal!!!!

(Montanha)

Até hoje eu não sei o nome dessa montanha... mas todos os tiozinhos e coreanos em geral que vivem nessa área já fizeram hiking nela.

(Drama)

É o drama de só ter uma linha de busão que liga a universidade à civilização.

Bem, é isso, galere. Acho que agora vocês vão pensar menos mal da minha pessoa, que reclama até pelos cotovelos! :D

Abraços

quarta-feira, 23 de março de 2011

Conceito de privacidade updated

Tem quase três semanas que estava tentando engatar um tópico aqui, mas a preguiça não me deixava (apesar de que o rascunho já estava mais da metade pronta).

Até que eu tive que interromper para falar de outras coisas que eu julguei mais importante jogar no ventilador coreano.

Tem um tempo que eu analiso, sem me conter de insatisfação, alguns fatores como privacidade, "porrada verbal" e outras coisas que não é de meu costume ver em Brasília.

Eu estava andando de trem pela Coreia afora, voltando para Seul. Vocês não devem imaginar o que há dentro de um simples trem intermunicipal (no caso da Coreia, inter-provincial?). Pois então eu vou contar pra vocês. No caso do Mugungwha, o mais barato dos que rodam pela Coreia, tem um vagão especial que conta com duas micro-salas com karaokê, quatro computadores com acesso a internet, dois fliperamas e ainda um barzinho, onde você pode comprar seu arrozinho com kimchi, coca-cola ou até mesmo cerveja. Enfim, é uma coisa de gente "civilizada". Acho que no Brasil esse negócio não funcionaria muito bem não. Mas enfim, vamos ao que interessa.

(computadores no vagão - custa míseros R$3,00/h! - funcionaria no Brasil? :P)

(O vagão "especial" com seus fliperamas, karaokês e computadores)

(felicidade no balcão de snacks)

Nessa cabine estilosa, presenciei dois fatos de, no mínimo, deixar assustado.
Não sei se todos sabem que o sangue dos coreanos ferve rapidinho, mas os caras realmente são cabeça quente. Principalmente no que se refere à honra.
Eu estava lá sentado, numa boa, ouvindo meu iPod Touch, com umas músicas bem altas. De repente, comecei a ver uma senhora (apelidada por mim de Kim) falar em um tom de voz um pouco alto. Se até eu, ouvindo música no volume máximo, consegui ouvir, pense em como ela falou. Deu uns gritos para um tiozinho, apelidado de Lee. Eu não tinha a mínima idéia do que falavam, porque eu seguia como meu iPod. Eu só ouvi uns "Senhor Lee! Senhor Lee" (아저씨!아저씨!).. e pensei que não era lá muita coisa. De repente, o que era um grito começou a virar briga verbal.

(a merda estava lotada naquele dia, assim como nessa foto)

Eu, com uma curiosidade mórbida, tirei os fones do ouvido e fiquei acompanhando o caso. Quando eu o fiz, o pau já estava comendo. O que eu entendi da história era o seguinte: tinha uma gringa, negra, que estava com uma baita bagagem de mão - vou chamá-la por Bailey. E nessa parte do trem, existem uns bancos como se fossem de balcão. Ela, que não era das mais magras + bagagem gigante, estava ocupando um lugar animal nesses assentos de balcão. Dava QUASE duas pessoas. Mas até aí tudo bem. O problema é que o Lee começou a falar com a senhora Bailey em coreano, e supostamente coisas muito feias. Provavelmente, ele estava querendo sentar por lá, mas como ela estava sentando em um espaço muito grande, ele ficou meio raivosinho. Pouco depois, Bailey avisou que ia sair do banco, porque a estação em que ela iria sair era a próxima. Então, o tiozinho, só de provocação, falou que ela poderia ficar e ele sentou no chão. Ela levantou, pediu para ele se sentar no banco (pela razão citada) e foi embora. A tia Kim começou falar com ele "como pode você falar com ela desse jeito!? Você sabe que ela é gringa e não tá entendendo você! Por que você fez isso!?". Bem, é uma pena que muitas vezes palavras não são capazes de exprimir fielmente o sentimento das ações. Mas a Kim estava praticamente dando um sabão no Lee. Ele, que PARECIA meio bêbado, ficou argumentando, mas de boa, sem levantar a voz. Eu não entendi muito bem o que ele falou, mas logo o marido dela, que estava junto, começou a falar com ele também. Não me lembro como uma paradinha banal chegou a esse ponto, mas de repente o Lee pira de vez e xinga o senhor Kim de fdp. Aaaaaaaaaah, meu irmão! Ser chamado de cachorro aqui é um xingamento DAQUELES (um pouco pior que fdp). O Kim sai da cadeira dele, chega junto e firme no Lee, e começa a perguntar, em voz de ameaça, se ele era o fdp da história. Nossa, o pau começou a rolar, e a tia Kim grita para o balconista chamar o supervisor do trem. Pouco depois, ele chegando, a Kim começa a "dedurar" o Lee por seu "mau comportamento", em voz bastante alta. Naquele momento, pensei "Caramba, que para maluca! Vou registrar isso!". Saquei meu celular - que é horrível - e na cara dura comecei a filmar o acontecimento. Eu estava parado, filmando de onde eu estava, não fazendo nada para ninguém. O supervisor, portanto, começou a pagar mó sabão para o senhor Lee. Ele, só de cabeça baixa e não tentando contradizer muito, falava pouco. Eu não entendia absolutamente quase nada do que ele dizia - só posso dizer que o supervisor mandou ele agir com civilidade ou ele teria que se retirar do vagão. Então, não mais que de repente, um coreano que estava a alguns centímetros da minha pessoa se desloca até mim e diz: "Hey, privacy, ok!?" e, com um toque "sutil", desliga o meu celular (não é exatamente desligar. Para quem tem celular do estilo slide, ele só foi "slided" pra baixo, ficando no standby). Olhei pra ele, com cara de: "que diabos você está fazendo, meu filho?", mas sem direcionar uma palavra para o retardado - e depois, com cara de bunda, fiquei só vendo o desdobramento da história.
Para o meu azar, o retardado do coreano chato que desligou o meu celular, resolveu "dedurar a minha ação" ao supervisor. Simplesmente o chamou e disse "esse gringo está filmando o que aconteceu, mas é privado". Não deu outra. O empregado da KORAIL mandou eu deletar o vídeo que continha a parada. Eu, revoltado com essa atitude sem noção, falei: "Ok.. do it yourself". No final, o supervisor me pagou um sabão e ainda tive os meus vídeos apagados.

Agora, queria saber uma coisa.
Que privacidade é essa em um ambiente público? Essa não é a primeira vez que eu questiono essa questão para amigos e para o meu subconsciente, naquelas conversas que normalmente os loucos tem consigo mesmos.
Na minha humilde opinião, se eu tivesse filmando alguém tomando banho ou a casa de alguém, algo que realmente seja privado, eu entenderia. Mas putz... os velhinhos que fazem o escândalo, soltam a "porrada verbal", bem escandalosos, e eu que estou fazendo merda? Ah, por favor, viu.
Eu tenho minhas teorias, bem mal-feitas, que funcionariam para argumentar essa atitude estúpida do coreano sem noção.
Uma delas é a que fará com que os leitores atirem pedras contra mim. Mas mesmo assim, vou falar.
Os coreanos tem um sentimento nacionalista animal, para o bem e para o mau. Isso é fato, desde que você conviva minimamente com um coreano. Portanto, tem orgulho de sua cultura, sociedade, etc.
Logo, um vídeo com chances de acabar sendo colocado no Youtube poderia desmistificar a lenda de que coreano é super-gente boa, sem stress, muito educado e outras coisas.
Além do mais, esse vídeo poderia "desgraçar" a vida de alguém, já que as pessoas não teriam seus rostos cobertos. Como os coreanos são obsessivos com a "Imagem" de uma pessoa - em que tomam a frase "Imagem é tudo" quase ao pé da letra - é bem possível imaginar um escândalo provocado por um vídeo mínimo espalhado pelo youtube.

Agora...
por favor, coreanos, não sejam hipócritas, ok?
Se querem fazer merda e não serem expostos, que não o façam em ambiente público, tá? :)
Agora foi dado o recado.

[pissed off mode OFF]

quinta-feira, 3 de março de 2011

Coreia do Norte sim, senhor...

Como é sabido pelo mundo todo, até mesmo pelos mais roceiros, que não são muito "globais", existem duas Coreias: uma não tão famosa, a do Sul, e outra sempre citada, a do Norte.
Pra variar, todo mundo acha que nós, seres viventes na "Coreia", residimos na Coreia do Norte. O hype da Coreia do Norte é tanto que os sulistas pegam pesado com o nation branding pra se mostrarem ao mundo.

(Isso é que é estratégia de branding! Esses marketeiros norte-coreanos me dão muito orgulho! Hehe)

Então... quem mora aqui, sempre recebe aquelas perguntinhas meio encapetadas sobre a cultura, a mulherada e... A COREIA DO NORTE. Ainda mais quando rola aquelas provocações enfezadas por parte do mister Kim. Aí sim o mundo inteiro acha que o pau vai comer (tá bom, que ele comeu em novembro de 2010, mas não foi tão terrorista como a imprensa pintou) e o negócio do regime Kimista volta a ser tópico da Discovery, CNN, BBC e o resto dessa galera que quer jogar as merdas no ventilador.

Eu não sou dessa galera que senta na cadeira e discute quem vive e quem morre (galera das políticas), direitos humanos ou relações internacionais, mas eu me interesso pelo assunto. O problema é que, desde o meio de dezembro, mesmo conhecendo algo, comecei a ficar meio obsecado pela parada.
Comecei a ver vários documentários amadores sobre o assunto, e atrossidades mais bizonhas do que eu sequer imaginava. Parece que fuçar em política é que nem merda ou corpo podre: quanto mais revira, mais fede. E não é só o comunismo que fede não (isso porque eu tinha uns pensamentos meio vermelhos quando estava no 2o grau!)... olha o estrago que o WikiLeaks fez no Ocidente "democrático e honesto". Tem safado sentando na boneca em tudo quanto é lugar.
Mesmo sabendo das atrossidades que são "patrocinadas" pelas potências "donas da verdade" (EUA+Europa) ao longo do tempo, a dinastia Kim me assustou com sua insensibilidade ou incompaixão para com o próximo.
Os Kims sabem como fazer uma merda em grande estilo. Sério.

(O Kim fala que nem o Cebolinha nesse filme, muito bom! Dá-lhe Kiiiiim!)

A série de vídeos que eu tenho só podem ser vistos por maiores de 18 anos, com sangue azul e sem cegueira americana-sem-noção.

1. Inside undercover in North Korea (National Geographic)



Esse doczinho produzido pela National Geographic (eu achava que eles só falavam de animais, vaquinhas, insetos...) foi o primeiro da minha era tarada-aficcionada pelos últimos "comunistas true" do mundo. Foi uma busca meio random que eu fiz no nosso querido deus Youtube, e acabei caindo na versão "resumida" que a BBC (Korea - Out of the North) e CNN fizeram.
A parada se trata da debandada norte-coreana com uma bela ajuda dos crentes sul-coreanos, que se sentiram no dever espiritual de resgatar aquela gente sofrida nas amarras Kim-jong-ilstas. O vídeo vai mostrando todo o processo de um "rebelde" tentar sair na mocó daquele país e se tornar um refugiado em alguma outra parte do mundo. Mas até o cara pegar a carteira "R", ele sofre. Alguns são pegos no caminho, na China ou no "quase yé-yé" (quem conhece o Sérgio Malandro, talvez seja capaz de entender o que eu quis dizer), atravessando alguma fronteira (inter-coreana ou chinesa). E se isso acontece, mermão, é um abraço... tem cada relato que dá calafrios só de pensar em estar naquela situação. Se o ser humano não morrer, ele vai para os campos de trabalho forçado (que, segundo guardas que escaparam de lá, o negócio é quase um campo de concentração, estilão aquele com nome estranho na Áustria dos nazistas) e toma uns esporros corporais e morais.
Enfim, o filme é só pra começar. É tipo um appetizer, só pra você ficar na angústia e pedir pra ver mais.
Extremamente recomendado por Gustavo, um cara das exatas que se anima com esses tópicos nada-a-ver.

Estrelas de recomendação gustaviana: 5

2. Children of the Secret State (Discovery Times)
Esse é o que me tirou do sério sobre o Tio Kim. Quando eu comecei a ver a situação da molecada inocente, pensei durante a sessão comunista: "Válhamedeus! Que merda é essa! Como pode um trosso desse e a galera deixar rolar?" O que me deixava na maior emoção era ver a maluquisse dos caras, entrando e saindo da Coreia na cara de pau (tá bom, nos DÓLARES de pau, também) só para mostrar as imagens que deixa o Kimzão mais doido do que já é.
Com tantas imagens fortes, não é preciso dizer que eu assisti a merda inteira umas duas ou três vezes. Esse sim é que pode-se chamar de documentário pra matar os "coração-mole" de plantão.

Estrelas de recomendação gustaviana: 5

3. Nuclear Nightmare - Understanding North Korea (Spotlight)
Esse é meio que de final, já, não muito direcionado para as coisas que mais me atormentara. Conta mais a velha história da carochinha - Guerra da Coreia, dinastia Kim, armamento nuclear, afrontas aos capitalistas, etc. Ele já traz mais aquela onda "Kim corno, você é o diabo em pessoa! Comunismo é do diabo! Os EUA é que estão certos!", jeito dos americanos alienarem a galera e imortalizarem o jeitão "democrático-liberal" que eles dizem ser.

Estrelas de recomendação gustaviana: 4

4. North Korea, a day in the life


Meio já em clima de apagar as luzes, já que é meio que o mais do mesmo, mas mostrando tudo de uma maneira bem entediosa.

Estrelas de recomendação gustaviana: 2

5. Welcome to North Korea
Também, uma parada mais do mesmo, com o mesmo scripting estilão história da carochinha.

Estrelas de recomendação gustaviana: 3

6. Don't tell my mother (I am in North Korea) - National Geographics Adventure
Esse é um doczito co-produzido pelos franceses da Canal+, num segmento mais para alívio, depois de uma sessão pesada de anti-comunismo pregado na maioria dos outros vídeos. Os comentários são bem engraçados, principalmente quando o cidadão é sarcástico com o guarda-costas dele. Algumas das coisas que me chamaram atenção foi quando um tiozinho raivoso seguidor do Kim tentou dar uma porrada no espanhol... além de uma sala para aprender a atirar nos americanos imperialistas... e um parque de diversões a la Kim. Para quem gosta de um sarcasmo e sacanagem, é uma boa dar uma olhada nesse. Mas não espere muita coisa para sua análise tipo historiadora ou político-científica. É só pra animar e falar: "Tô nem aí! Os americanos e russos que se virem para consertar a cagada que fizeram".

Estrelas de recomendação gustaviana: 5

Por enquanto é isso, apesar de estar procurando mais coisas relacionadas no youtube e torrents da vida. A minha busca está mais focada em como os norte-coreanos que se refugiaram na Coreia do Sul se sentem, porque eu vi e li que a maioria não consegue ter uma vida normal por aqui, mesmo ao lado dos "irmãos" deles. A cultura, totalmente diferente, além do controle do governo sobre tais (para que não corra o risco de se pensar que são espiões ou façam alguma abobrinha), cria uma barreira para a comodidade que eles poderiam ter. Apesar de eles serem todos iguais, eles ainda são tidos pela sociedade sul-coreana como diferentes (dialeto diferente, cabeça diferente, infância diferente), criando um certo repúdio por parte dos sulistas.

Para os malucos tarados em saber sobre a Coreia do Norte, vai dar uma olhada nesses vídeos e não fique mais mer perguntando se aqui é Coreia do Sul ou do Norte! Hehehe.

Fonte para downloads: http://www.thepiratebay.org - melhor fonte de torrents para esses vídeos.

No final, em uma busca googleística, acabei caindo nesse site pró-NK:http://www.yhchang.com/CUNNILINGUS_IN_NORTH_KOREA.html
engraçado!

Divirtam-se com o Kim!